segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Remissão.

Conversando lhe falei:
"tudo o que escrevo é denso"

Tal conclusão provinha de uma rápida passada pelas páginas de meu blog,
Onde há alguns meses vomito todas as idiossincrasias da vida adulta - que não são poucas, como você deve saber.

Só agora entendo, quando vejo 3 crianças apostando corrida sem querer chegar a lugar algum
O que minha mãe dizia: "aproveeeeita, minha filha".
E quando ela falava isso, era num tom de advertência que eu nunca realizava o por quê.

Mas nem tudo são apenas sombras, 
Como venho relatando constantemente aqui.

Existe uma fonte latejante de felicidade.

Aquele tipo de felicidade tranquila,
Com cheirinho de lençol recém-trocado.
Que te faz sorrir na hora de ir comprar pão,
Ao olhar os chinelos velhos vestindo teus vagarosos passos.

Arranca sem sofrimento algum
Um suspiro de plenitude 
Que você até esqueceu que um dia poderia sentir,
Ao simplesmente constatar que está aqui, neste exato lugar.

Tanto faz se o sol acaricia o seu rosto
Ou se as gotas de chuva alcançam seus dedos-do-pé...
Na palma da sua mão cabe toda a sua vida
E ela faz-se eterna.

Um comentário:

  1. AMIGAAA! Que coisa linda, Juba! Arrasou nesse texto. Um dos melhores que já li no seu BLOG. Parabéns! Emocionante! É isso aí! =) Viva essa alegria que chega, de repente, sem sobreavisos e sem motivos específicos. Ah! Falando nisso, precisamos conversar. Quero te ver! Vamos marcar? Dê uma passada no meu BLOG qdo possível, tem coisas novas. Beijo grande.

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